quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Localização em foto de satélite do meu ambiente [Para Faculdade]

Vento: Um Recurso de Bioclimatologia em Edificações


Um fator muito importante nas edificações sustentáveis é a ventilação, e a climatologia nos ajuda a encontrar maneiras de controlar a movimentação do vento dentro dos prédios.
Antes de qualquer decisão é necessário saber a finalidade da edificação para melhor utilizar a ventilação.  Em algumas situações não é interessante a grande passagem do vento, e sim apenas uma renovação do ar.
O grande truque é criar um gradiente de pressão. Isso pode ser obtido de duas formas: 
1-     Usando as diferenças de pressão em torno da edificação causadas pelo vento.
2-     Usando as variações de pressão que ocorrem dentro da casa. Isso acontece graças ao efeito “chaminé”, onde o ar quente que é menos denso suba e o ar frio desça.
Entretanto é importante lembrar que o vento pode ser um fator de terror ou de prazer, cabe ao arquiteto responsável saber conduzi-lo.  
Outro truque interessante é saber dividir os ventos. Um simples mastro de bandeira a 20m de distância de um prédio, posicionado na direção do vento dominante, pode dividir o vento verticalmente antes que ele chegue à edificação e diminuir consideravelmente seu impacto na estrutura.
Usar ao máximo a ventilação  natural é uma excelente forma de diminuir os impactos negativos que as construções ocasionam, já que diminui muito a utilização de energia.


Importância da arquitetura sutentável


O primeiro tema que vou abordar é a importância da arquitetura sustentável. Começarei com uma pergunta importante: Por que se incomodar em fazer edificações inseridas nesse contexto ecológico?  A resposta é simples, por que a alternativa a elas não é aceitável, e as “casas modernas” estão literalmente destruindo o planeta. Não importa que o número de pessoas esteja aumentando rapidamente ou que estejamos desenvolvendo tecnologias sofisticadas para explorar as reservas naturais da terra. O que deveria ficar bem claro é o fato de que os edifícios são os poluentes mais nocivos, consumindo mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e emitindo mais da metade de todos os gases que vêm modificando o clima.
A arquitetura bioclimática vê as edificações como parte do grande sistema do planeta e de cada habitat vivo. Isso contrasta com as noções mais comuns de muitos arquitetos, que vêem as edificações como obras de arte, talvez em exibição em algum estabelecimento, ou como “uma imagem preservada” nas fotografias sem pessoas de revistas caras.
Defendo as “ecohouses”, pois estão ligadas estreitamente à sociedade, ao clima, à região e ao próprio planeta sem perder o seu valor estético.